Wednesday, November 29, 2006

 

Só para mulheres? Francamente!




Vi de passagem e nem sei se percebi bem, mas o novo anúncio da OK TeleSeguro parece-me uma tolice. Só para mulheres? A que propósito? Precisam de apoio diferente? Precisam de outro tipo de serviços? Precisam de quem lhes mude um pneu? E quem disse que um homem não pode precisar do mesmo?

E porquê aqueles homens com ar de playboy? Sugere-se que as mulheres gostam mais da aparência do que da competência? Ou que facilmente se deixariam encantar por um olhar meloso, um sorriso Pepsodent e um peito bem torneado?
E ainda: “feito para agradar a qualquer mulher”, “receba esta surpresa”… O que é isto?!?

Não fosse eu fiel à Fidelidade (passe a publicidade e a redundância) e mesmo que pensasse em mudar, este tipo de abordagem teria sobre mim o efeito precisamente oposto.

Tuesday, November 21, 2006

 

Fazer as curvas



Se numa estrada que nós pensávamos recta aparece uma curva,
não adianta insistir em seguir em frente,
o resultado seria previsivelmente desastroso.

É melhor seguir a orientação do caminho,
sem stress, sem resistência, “na boa”.

Talvez não nos leve onde nós esperávamos,
talvez não saibamos onde nos vai levar,
mas com certeza levar-nos-á onde precisamos de ir e onde é melhor para nós.

Façamos as curvas.
Com confiança.
Sem medo de mudar de direcção quando a vida assim se apresenta.


(Fotografia Olga Correia)

Sunday, November 19, 2006

 

2 a 2: Em busca da luz (II)


(Fotografia Olga Correia)

Tuesday, November 14, 2006

 

Em defesa dos cabelos brancos



Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
É a teoria que muitos pensam conseguir que se aplique a mim. Estão enganados. Quando muito conseguirão qualquer coisa do género:
Água mole em pedra dura tanto bate até que satura (ou chateia, ou exaspera, …).

O motivo da chateação é uma mera questão de tinta. Sim, o problema é de cor. Cor de cabelo. Familiares, amigos, conhecidos, e até alguns desconhecidos (!!!), conjugam esforços no sentido de me convencerem a fazer alguma coisa contra os meus já visíveis cabelos brancos. “Porquê?” Pergunto eu. “Para pareceres mais nova” Respondem-me. “E para que quero eu parecer mais nova?” Volto a perguntar. E fico sem resposta.

Não percebo porque é que os cabelos brancos incomodam tanta gente. Ou talvez até perceba, pensando bem. Parece-me que talvez esteja relacionado com dois factores. Por um lado o culto da imagem, a importância do parecer. Por outro lado o medo de assumir a passagem do tempo, do envelhecimento.

Pois a imagem pode até ser importante, sim, mas q.b., nunca ao ponto de me tornar escrava de visitas quinzenais ao cabeleireiro para esconder dois milímetros de raiz da cor original. E porquê esconder afinal? Não sinto qualquer necessidade de parecer mais jovem mudando a cor do cabelo porque já me sinto jovem sem ter de mudar nada. E não tenho qualquer problema com a passagem do tempo (que vai deixando alguma neve no meu cabelo, como diz o fado) porque não encaro o envelhecimento como algo negativo, pelo contrário, encaro-o como o acumular de experiências e vivências que nos vão dando cada vez mais sabedoria. Mais: confesso que até acho que os cabelos brancos dão um certo charme…

Eu compreendo e respeito quem sente necessidade de se refugiar na tinta para se sentir bem. Só peço que façam o mesmo comigo. Ou, mesmo que não me compreendam, pelo menos respeitem e aceitem como eu sou (cabelos brancos incluídos). Não sei se será pedir muito…


(Imagem: Ashley David, Shine)

Saturday, November 11, 2006

 

2 a 2: Em busca da luz (I)


(Fotografia Olga Correia)

Wednesday, November 08, 2006

 

Urgentemente













É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas.

É urgente inventar a alegria,
Multiplicar as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.

Eugénio de Andrade


(Imagem: Fotografia de autor desconhecido)

Saturday, November 04, 2006

 

2 a 2: A postos...



(Fotografia Olga Correia)

Wednesday, November 01, 2006

 

A partir de hoje: SOL



Hora de mudar de nome.
Já se vinha manifestando, embora suavemente… mas agora impôs-se de forma mais estrondosa e decisiva. Tinha de ser. Ok, seja.

Não foi difícil escolher o nome, também ele se tornou imperativo: SOL.
Pronto. Nome dado. E porquê Sol? Sol de pessoa solteira, tipo BI? Sol de solitário, tipo nick de chat? Sol de abreviatura de nome, tipo Solange? Não. Nada disso. Sol astro rei mesmo, o próprio, o poderoso, o maior. Sol de Luz, de Vida, de Felicidade…Sol de Amor e de Verdade.

Sempre tive com o sol uma relação muito especial, dá-me vida, energia, vitalidade, alegria… como às plantas. Como a tudo, na verdade. Sempre me lembro de o rabiscar nos meus cadernos, acho que desde a escola primária, quase folha sim, folha sim, acrescentando-lhe um largo sorriso.

Mais tarde fui descobrindo outras ligações entre nós e ficando ainda mais fascinada. Descobri que a minha carta de tarot é o Sol, que em termos numerológicos sou o número 1 que está associado ao sol e que em termos astrológicos tenho o sol na casa 12. Que coincidência… Ah, é verdade, não acredito em coincidências, só em sincronicidades ;)

Diz Omraam:

Foi o sol que encheu toda esta matéria com a sua energia e aí residem os maiores mistérios. Mas, para terdes acesso a esses mistérios, primeiro devereis tornar-vos amigos do sol, e ele mesmo vo-los revelará um dia. O sol dir-vos-á como podereis retirar da sua luz tudo o que ele nela inculcou. Mas tereis que estabelecer com ele uma longa amizade. Depende de vós, pois, que o sol se abra para vos distribuir todos os seus tesouros.

Aqueles que, na religião, põem a tónica em noções, crenças e ritos que se afastam das realidades essenciais que a luz, o calor e a vida constituem, causam grandes desastres. Eles devem começar a voltar-se para o sol para aprenderem a sua lição! O sol é imenso, é tolerante (…). É o sol que melhor exprime a perfeição divina. Ele continua a dar a todos a luz, o calor e a vida sem querer saber quem é ortodoxo, católico, protestante, judeu, muçulmano ou budista… Para o sol, todos são filhos de Deus. Mais cedo ou mais tarde, estas grandes verdades deixarão de ser ignoradas, o mundo inteiro encontrará a verdadeira, a única religião. E os cristãos compreenderão que o Cristo não é outro senão o espírito do sol.

Omraam Mikhael Aivanhov


(Imagem: Tarot Connolly, The Sun)

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