Thursday, December 21, 2006
A importância de chamar a música

Nos tempos que correm, e noutros também, mas nestes particularmente difíceis, torna-se cada vez mais urgente saber chamar a música.
A música interior, a música do coração, a música divina, a música do Universo… chamemos-lhe o que quisermos, mas a questão central é que temos de saber religar à nossa essência, recuperar energia e ganhar força para as lutas diárias, terrenas e espirituais.
Mas o tempo é de crise, de falta de valores, de dificuldades, de materialismo…, poder-se-á dizer. É certo. Por isso mesmo, torna-se ainda mais necessário buscar a luz no meio da escuridão.
E não vale a pena procurá-la no dinheiro, no poder, na fama, no amor que os outros nos podem dar… em nada que seja exterior a nós.
O paradoxo disto é que nós já temos aquilo que procuramos, já temos tudo aquilo de que necessitamos, é o nosso tesouro, escondido, à espera de ser encontrado. E para ser encontrado tem de ser procurado. E como só procuramos o que acreditamos que existe, temos de começar por ter fé no nosso potencial, na nossa vertente divina, no poder do Universo que nos energiza e fortalece… Só temos de acreditar que existe, criar receptividade e invocá-lo.
Toda a Luz, toda a música do Universo está à nossa disposição, chamemo-la, deixemos que chova sobre nós, que nos encha de vida, de força, de felicidade, que nos fortaleça e ilumine!...Vamos assim estar a ajudar a criar um mundo melhor, para nós e para os outros.
(Imagem: Fotografia Olga Correia)
Wednesday, December 13, 2006
Amar...

Amor ao próprio (primeiro passo obrigatório):
Se tu me amares: “Eu estou bem”
Se tu não me amares: “Eu estou bem”
(Eu amo-me, e Deus ama-me)
Amor ao próximo (segundo passo evolutivo):
Se tu me amares: “Eu amo-te”
Se tu não me amares: “Eu amo-te”
Não te amo para que me ames,
Amo-te porque te amo.
Não te amo para que me dês o que me falta,
Amo-te para te dar o que tenho.
Não te “amo” (ou quero, ou desejo) porque estou em carência,
Amo-te porque estou em abundância.
Eu estou bem, quer tu me ames quer não.
Eu amo-te, quer tu me ames quer não.
Isto é independência e Amor incondicional.
(Imagem: Alfred Gockel, Shades of Love)